Abstract
Este texto discute a diferença entre marketing e comunicação e suas respectivas
aplicações na área governamental, separando as ideias de público, estatal e governamental e contextualizando-as à luz da aplicação utilizada pelo governo brasileiro. Ele debate as estratégias de marketing e a política de comunicação empreendida pelo Governo Dilma Rousseff, analisando de forma quanti-quali os investimentos realizados em mídia, o
retorno sobre o investimento e a narrativa construída contra sua administração pelos veículos que eram financiados pela própria gestão. A dissertação analisa a queda de capital reputacional do governo e da Chefe do Executivo, potencializada pelas manifestações de 2013 e por erros da administração, que iniciariam o movimento que desencadearia na quase derrota eleitoral de 2014 e no alcance de uma popularidade tão baixa que possibilitou um impeachment em 2016.