Abstract
A escola é uma instituição educacional onde as questões sociais vivenciados pelo estudante se manifesta, nas relações entre alunos, educadores, família e comunidade. Com o advento do capitalismo em nossa sociedade brasileira, houve a mudança na forma de organização da sociedade, e a concepção de homem, de trabalho e de educação foi em função das relações sociais de produção. Para que a escola possa desempenhar o seu papel político, ela deve desenvolver o senso crítico do aluno, precisando estar em sintonia não só com a realidade do aluno, como também com a realidade da comunidade na qual ela se encontra inserida. Deve, assim, respeitar a realidade social, cultural e econômica dos seus alunos e, partindo dela, a iniciativa de propiciar a participação da família no processo sócio pedagógico da escola. A inserção do Serviço Social na escola, pode contribuir com ações que tornem a educação como uma prática de inclusão social, de formação da cidadania e emancipação dos sujeitos sociais. Ambos, tanto a escola como o Serviço Social, trabalham diretamente com a educação, com a consciência, com a oportunidade de possibilitar as pessoas que se tornem conscientes e sujeitas de sua própria história. Na práxis profissional do Assistente Social, no caso da política de educação sua atuação é de intersetorialidade das outras políticas, com uma ação interdisciplinar para dialogar no fortalecimento das redes de sociabilidade e de acesso aos serviços sociais e dos processos sócio-institucionais favorecendo a efetivação de uma política de educação digna, justa, acolhedora e acessível na defesa dos direitos sociais e humanos. Assegurar o direito à educação significa garantir o acesso e a permanência das crianças e adolescentes na escola. É dentro dessa complexidade que devemos buscar cada vez mais a integração das políticas setoriais, o entrelaçamento de respostas ainda hoje muito segmentadas às necessidades sociais, para potencializar os resultados.