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O presente estudo tem como finalidade apontar o problema de políticas públicas com viés autoritário no município de Taubaté, onde, em estudo de caso, se percebe a inação da população em usufruir de um espaço público direcionado a ela. Com base em um referencial teórico que permite entender a formação social e histórica da população brasileira, pode ser interpretado que determinadas raízes de práticas coronelísticas e clientelistas servem de princípio para que se considere o porquê dessa problemática instituída. Além disso, a cidade taubateana passa por transformações acarretadas pelo crescimento populacional, forte industrialização e urbanização que reduzem as ações oligárquicas de controle de poder político, o qual ainda existe, porém com menor capacidade de cooptação como ocorria há décadas. Nesse sentido, o modo petista de governar aparece como possível solução dessa problemática, todavia a configuração para que essa sistemática ocorra necessita de uma articulação partidária para que se possa conquistar a população taubateana, a qual está cética das políticas públicas para o município. Assim, percebe-se que somente com o diálogo e o debate é que se poderá reorganizar o espaço público taubateano, privilegiando o coletivo ao invés do individual, buscando mudar a realidade de inação e desarticulação do povo de Taubaté. |
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