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Os acidentados de trânsito e os traumas resultantes deles têm ocupado, cada vez mais, os leitos dos hospitais, ocasionando despesas que poderiam ser utilizadas na própria saúde para produzir um melhor atendimento, ou em doenças mais graves, mas, que aparentemente causam danos que um acidente de trânsito, ou ainda os recursos poderiam ser aplicados em outras necessidades, como a medicina preventiva, por exemplo. Percebe-se, assim, os altos custos da saúde pública no tratamento dos traumas decorrentes dos acidentes de trânsito o que prejudica a utilização dos recursos do Sistema Único de Saúde – SUS, de forma mais proveitosa. Sendo que como política pública, o SUS é um dos melhores que o Brasil possui, mas que, ainda tem inúmeros avanços e desafios, dentre eles, os entraves financeiros. O resultado da pesquisa mostrou que no País há ocorrência de mais de 350 mil acidentes de trânsito em ruas, avenidas e estradas, dando um saldo negativo de mais de 35 mil pessoas mortas e 400 mil feridos. Estes números colocam a violência no trânsito em segundo lugar no ranking brasileiro, perdendo apenas para o homicídio. Segundo dados apresentados pela Seção de Estatística/DIET do DETRAN/RR, a Av. Ataide Teive foi o local em que se registrou o maior número de acidentes até fevereiro deste ano, seguida pela Av, Princesa Isabel, Av. Ville Roy, Av Brigadeiro Eduardo Gomes e rua Estrela Dalva. Tais resultados refletem o fato de que, uma cidade como Boa Vista as vias coletoras não suportam mais o intenso fluxo de veículos no horário de pico devido a frota de veículos ter aumentado consideravelmente, não deixando ao condutor alternativa, e como resultado é a evidente ocorrência constante de acidentes. A partir disso o objetivo foi demonstrar quanto os acidentes de trânsito repercutem negativamente no sistema de saúde do estado de Roraima. |
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